segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Escrevo numa noite seca e triste. Escrevo pra espantar a solidão dos meus pensamentos. Solidão nunca combinou comigo, mesmo. Escrevo com essa dor estranha que toda vez me parece maior que da última que senti. Escrevo sabendo que não fui pra você o que você foi pra mim e que não dói em você como dói em mim. Escrevo pra externar todo o caos que se instalou aqui dentro desde o primeiro dia que te vi na quadra. Escrevo pra tirar do meu peito esse azedume, e quem sabe, encontrar alguém pra tratar da minha dor com respeito. Escrevo muito e escrevo toda hora, na tentativa boba de esvaziar o baú de mágoas que eu carrego. Poderia escrever um turbilhão de palavras por segundo, só com o que eu tenho de raiva, tristeza, angústia, indecisão, arrependimento... Escrevo pra não guardar só pra mim aquilo que todo mundo já sabe, e você parece não entender.
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