sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

"Nada mais vai me ferir, é que eu já me acostumei com a estrada errada que eu segui e com a minha própria lei."



Há bens por aí que tem fontes inesgotáveis, que você usa, usa, usa e ele se renova. Mas há coisas importantes que força de vontade nenhuma consegue restaurar. Confiança, credibilidade, respeito e consideração são exemplos claros de coisas com as quais não devemos brincar.
Quando confiamos em alguém, é porque esperamos dela atitudes que vão nos fazer bem. Se ela erra uma vez, você pode até perdoar, se ela erra duas vezes, com bastante esforço você perdoa, mas a partir daí, qualquer erro faz a confiança ir embora pra não voltar nunca mais. Aí então você aprende que confiar em quem lhe trai é como apostar sabendo que vai perder.
Quando você dá crédito à alguém, é porque espera um retorno na mesma medida, e se esse retorno não vem você cobra. Depois da cobrança, a mudança vem. Se não vem aí, então é porque não devemos mais dar crédito à essa pessoa. Aí então você aprende que dar crédito à quem não lhe paga é como apostar sabendo que vai perder.
Quando você respeita alguém é porque vê nela uma fonte segura de algo que possa te acrescentar, edificar. Mas pra respeitar, você tem que ser respeitado. E se acaba o respeito por parte do outro, o seu vai embora logo. Aí então você aprende que respeitar quem não te respeita é apostar sabendo que vai perder.
Quando temos consideração por alguém, é porque essa pessoa merece de nós o que temos de bom à oferecer: Paixão, amizade, respeito, conhecimento... Só que, assim como o respeito, só devemos considerar quem nos considera. Eu imagino que durante a vida todo mundo se decepcione por causa da consideração mal investida, como aplicar fundos em ações, que caem, na Dow Johnes. Aí então você aprende que considerar quem não te considera é como apostar sabendo que vai perder.

De tanto que dei, agora quero só receber. Viva minha liberdade, felicidade, senso crítico, moral, e auto-estima. E que mais ninguém os tire de mim!

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