terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Eu não sou o meu trabalho (que eu nem tenho!). Eu não sou o quanto eu tenho no banco (sorte a minha!), nem as roupas que visto. 
Queria escolher não ter uma TV grande, nem baixo colesterol, nem um abridor elétrico de latas, nem plano de saúde e dentário e, muito menos, uma casa de dois andares numa rua arborizada e filhos que só tiram 10.
As coisas que eu possuo acabam sempre me possuindo, e eu sei que só sou realmente livre após perder tudo, pois aí nao terei mais o que perder, e, enfim, vou me encontrar livre. A auto-destruição é o que eu preciso. Só não abro mão de você.

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