quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Por nada e por ninguém.


Senti um cheiro suave quando abri a minha mochila hoje à tarde e não consegui segurar os risos ao lembrar que você derramou suco de pêssego batizado em todas as minhas coisas. Era só uma menina que fazia balé e dizia ser sagitariana. Eu não entedia nada de signos, não acreditava no horóscopo e nem sequer sei o que é um  plié. Mas, pelo menos, tínhamos os defeitos em comum!
A menina do balé que procurava um estranho a quem pudesse amar, me levou ao Guinness: foi a paixão mais curta da minha vida, durou um dia e alguns minutos! Eu só queria porque não podia ter, e só tive quando eu não queria... 
Na verdade, eu fiquei foi muito puto por ela ter derramado vodka na minha mochila e em todas as minhas coisas!
Não estou apaixonado e é bem provável que um dia ela se torne só uma lembrança como uma mancha de suco de pêssego ressecado com vodka, no tecido. Mas, por enquanto, prefiro nem ter ao ter que compartilhar a atenção dela. Ainda viro o rosto para não vê-la aos beijos com outras pessoas e finjo que a infantilidade dela é algo negativo, mas é o que mais me diverte quando nada mais me faz rir...


(...)

Ainda não entendo de signos, mas já sei muito bem o que é um derrière, por exemplo. Em geral, quase não lembro que ela existe, mas hoje à tarde lembrei-me dela e gostei. Tudo culpa horóscopo!

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